Quando fomos a campo, ontem, ocupávamos a segunda posição na tabela.
Durante a partida, chegamos a ocupar, várias vezes, a liderança.
Parecia até que alguém estava informando Arteta e os jogadores sobre os gols marcados pelo Manchester City.
Cada vez que eles marcavam lá, em seguida, nós marcávamos
aqui.
Infelizmente, tomamos dois gols (um contra) e eles, nenhum.
Assim, pelo saldo de gols, eles ficaram com o topo e nós mantivemos a segunda posição.
O que é muito bom para um começo de campeonato.
Nosso primeiro gol saiu dos pés de Gabriel Jesus, numa jogada impressionante em que ele acha espaço para finalizar e marcar por cobertura.
O segundo também foi dele, mas, agora, de cabeça, em cobrança
de escanteio e contando com a assistência de Vardy que deu uma casquinha na
bola que sobrou livre para nosso camisa 9 apenas empurrar para o fundo da rede.
Levamos a vantagem no placar para o intervalo e, no segundo tempo, começamos a ter mais dificuldades no jogo e tomamos os dois gols.
O primeiro saiu dos pés de Saliba que tentou (e
conseguiu) impedir Vardy de chegar na bola mas, infelizmente, não chutou para
fora e a bola entrou no cantinho, não dando chance para a defesa de Ramsdale.
Eles não tiveram muito tempo para comemorar, pois, 02
minutos depois, numa bobeada da zaga, Xhaka aumentou a nossa vantagem, outra
vez.
No entanto, o jogo ainda não havia acabado e tinha tempo
para mais emoções.
Maddison marca, novamente, aos 74 minutos e, para nossa
alegria, aos 75, Gabriel Martinelli dá números finais à partida.
Além do bom resultado e dos três pontos, o melhor (na
minha opinião) é ver um time que não desiste, um time que luta até o fim, um
time que mostra repertório, entrosamento.
Essas coisas que não vimos, durante muito tempo.
Para mim, ver um time com raça, com garra, com vontade, é o mais importante, pois é um time que nos mantém esperançosos e confiantes de que podemos atingir os resultados.
Sabemos que, nem sempre, os resultados virão, mas teremos a convicção de que o time não se entregou às adversidades e lutou até o fim.
Como disse o comentarista da partida – Renato Rodrigues – o time, agora, tem uma identidade.
E é uma identidade muito boa de assistir.
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