quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Wolverhampton 2 x 1 Arsenal

Não acompanhei o jogo ao vivo, como vocês já estão cansados de saber...

Entretanto, certos fatos precisam ser comentados, mesmo sem ter sido testemunha ocular no momento em que eles ocorreram.

Pelo que eu soube, a equipe jogou bem e Pépé abriu o placar, aos 32 minutos, com um belo gol.

E, ia tudo muito bem até que, antes do encerramento do primeiro tempo, David Luiz foi expulso, após a arbitragem marcar pênalti, por este contato:

 


Rúben Neves converteu e empatou a partida.

Logo no início do segundo tempo, João Moutinho virou o jogo, anotando o segundo gol para os donos da casa.

Como se ainda não fosse suficiente estar perdendo, fora de casa, com um jogador a menos, Leno também foi expulso e ficamos com nove jogadores em campo.

Ainda assim, pelo que andei lendo, os Gunners lutaram até o final para melhorar o resultado e somar pontos.

A derrota

Nada de anormal em perder uma partida.

Todos nós sabíamos que, um dia, isso aconteceria; que seria muito difícil conseguir apenas resultados positivos em um campeonato tão disputado.

Perder, embora seja ruim, não é a pior coisa, afinal é um dos três resultados possíveis no esporte bretão.

A questão a ser analisada, em qualquer derrota, é como ela ocorre.

Há a derrota em que o time não jogou bem e, nesse caso, seria uma derrota “merecida”.

Há a derrota em que o time joga bem, mas o goleiro adversário estava inspirado.

E há a derrota em que a arbitragem opera, de forma vergonhosa, vexatória, uma das equipes para garantir a vitória de outra.

Nessa partida, ocorreu esta última situação.

As expulsões

A de Leno, pelo que eu soube foi em razão de ele pegar a bola com a mão fora da área.

Já a expulsão de David Luiz foi a coisa mais bizarra que eu já vi.

Analise a imagem acima, do “contato” havido entre o nosso zagueiro e o adversário e reflita se, realmente, era caso de expulsão.

No vídeo (em formato de GIF) que eu vi do lance dá para ver, claramente, que o jogador se joga, após arrastar o pé no gramado (simulando o toque) e bater no seu próprio pé, “perdendo o equilíbrio”.

Devo lembrar, ainda, que a FIFA alterou as regras no quesito marcação de pênalti e expulsão, por configurar excesso de punição.



 







A situação foi tão absurda que o clube recorreu do cartão vermelho aplicado ao brasileiro e deverá ter resposta em breve.

Caso a FA tenha a decência de retirar o cartão vermelho erroneamente aplicado, espero que o árbitro e o operador do VAR recebam a punição adequada para a situação.

E, no mínimo, não trabalhem mais em nossos jogos.

Acabei de ver que não, a FA não teve a decência de anular o cartão vermelho de David Luiz.

As bizarrices continuam. E não podemos concluir que foi apenas uma “falha” da arbitragem.

Até quando teremos que aturar situações desse tipo?

Até quando a arbitragem vai “errar” contra nós?

Até quando a FA vai encobrir e compactuar com esse tipo de situação?

Até quando vão nos roubar na cara dura?

Esse tipo de injustiça reiterada cansa demais, revolta demais.

O pior é que, infelizmente, não podemos fazer nada. Literalmente.

Encerrando, para alegria de muitos Mustafi e o clube chegaram a  um acordo para colocar fim ao contrato e, a partir de agora, defenderá o Schalke 04.

Joe Willock foi emprestado para o Newcastle e Maitland-Niles foi para o West Brom, também por empréstimo, ambos até o fim da temporada.

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