Voltaremos a campo amanhã, às 17 horas, com transmissão
pelo canal Fox Sports, em partida válida pela 19ª rodada.
Chegamos à metade da competição, isto é, os Gunners chegam à metade da competição.
Já os Magpies têm um jogo a menos.
O jogo anterior quebrou nossa boa sequência de vitórias
que precisa ser retomada, para que nossa situação não volte a se complicar.
Continuamos na 11ª posição, com 24 pontos conquistados.
Nosso adversário está na 15ª colocação, com 19 pontos.
Esses são ingredientes para um grande jogo.
Uma equipe lutando para se afastar da zona de
rebaixamento.
A outra tentando entrar na parte de cima da tabela – de onde
jamais deveria ter saído.
Vamos às notícias sobre o elenco:
Gabriel Martinelli liberado para jogar.
Kieran Tierney já está recuperado, treinando e será avaliado antes do
jogo.
Pablo Marí continua em trabalho de recuperação.
Agora precisamos falar de um assunto que me deixa muito
triste, de verdade.
A passagem de Özil pelo Arsenal chegou ao fim.
De forma triste, melancólica, desrespeitosa e mesquinha
por parte do clube que estava querendo a devolução dos salários pagos ao
jogador pela primeira parte da temporada, sob a alegação de que ele não jogou.
Na minha opinião, isso é de uma mesquinhez absurda. Özil
não jogou, é fato, mas não foi por não desejar jogar e sim, por não haver sido
sequer inscrito em nenhuma das competições disputadas.
Ou seja, ele estava disponível para jogar, à disposição
do clube para jogar e o clube, simplesmente, o colocou na geladeira.
Para um clube que sempre foi conhecido pela classe com
que trata a todos, inclusive os adversários, essa atitude foi de extremo mau
gosto.
Sei que alguns torcedores acham que Özil é preguiçoso e
usam muitos adjetivos horríveis para qualifica-lo, mas, acima de tudo, o alemão
é um jogador com uma técnica diferenciada, uma visão de jogo que poucos têm e
um ser humano dos mais decentes e caridosos.
Jamais vou esquecer a doação que ele fez para crianças
brasileiras carentes poderem fazer cirurgia de correção do lábio leporino,
utilizando o prêmio recebido pela conquista da Copa do Mundo da FIFA de 2014,
disputada no Brasil.
E não foram só essas as crianças ajudadas. E não foram só
crianças brasileiras ajudadas.
Özil sempre se mostrou muito solidário e caridoso,
ajudando sempre quem precisava.
Sei que alguns irão dizer que esse dinheiro não faz falta
para ele, que isso, para ele, é “troco de bala”.
Sim, provavelmente é verdade. O fato é que o dinheiro é
dele, que ele conquistou com o trabalho dele e que ele não tinha e não tem
obrigação nenhuma de ajudar quem quer que seja.
Ele o faz por ser uma pessoa boa.
Ele, agora, vai vestir a camisa do Fenerbahçe.
Que lá saibam trata-lo com o respeito e consideração que
ele merece.
Seja
feliz, Mesut Özil. Já eu, fiquei mais triste.