O confronto de ontem foi, claramente, um daqueles que fez
jus ao bordão de Paulo Andrade “Que jogo é esse?”.
O bordão, normalmente, é usado em jogos muito disputados,
com placares bailarinos.
Não foi esse o caso.
No entanto, foi um jogo atípico. Muito atípico.
Confesso que não esperava um bom resultado, apesar de o
Liverpool, desde que se sagrou campeão, não ter repetido as grandes atuações
que o levou ao título.
Ainda assim, alguns fatores me faziam acreditar que não nos
daríamos bem: enfrentaríamos o campeão; nosso retrospecto contra as equipes do Big Six; a certeza de um time “alternativo”
em razão do jogo importante de sábado; a (quase) impossibilidade de conseguir uma
posição melhor na tabela.
E tudo isso estava se confirmando aos 20 minutos, quando
Mané abriu o placar.
Parecia o anúncio do massacre, afinal, eles já estavam
dominando o jogo.
Mas, alguém, há muito tempo, disse que o “futebol é uma
caixinha de surpresas”. E não é que é mesmo?
E a primeira surpresa veio aos 32 minutos. O badalado e
candidato a “melhor zagueiro do mundo” Van Dijk falhou, Nelson roubou a bola,
fez o passe para Lacazette empatar o jogo.
Apesar do empate, o domínio dos visitantes continuava. As
estatísticas e condições de jogo davam a entender que eles conseguiriam nos
impor uma derrota daquelas!
Até que, aos 44 minutos, a segunda surpresa. Mais uma falha.
Dessa vez de Alisson – candidato à Luva de Ouro...
E as posições do primeiro gol se inverteram: Lacazette
recuperou a bola e deu assistência para Nelson decretar a vitória.
Sim, o improvável aconteceu e já dá até para acalentar,
de novo, o possível e ainda distante sonho de disputar competição europeia na próxima
temporada.
Sempre contando, claro, com aquela combinação “milagrosa”de
resultados.
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