Precisamos URGENTEMENTE de um técnico.
Mas não pode ser um técnico qualquer.
Vários nomes andaram sendo especulados.
Sinceramente, não sei qual seria o nome mais apropriado,
no entanto, creio que deveria ter algumas características importantes.
Pelo que andamos vendo nas últimas partidas, o time está
completamente perdido em campo.
Não existe uma coesão, uma hegemonia, um entendimento
entre os jogadores.
Tem times de rua – daqueles que jogam suas peladas de fim
de semana – que se encaixam melhor.
Chega a dar a impressão que os jogadores estão se
encontrando pela primeira vez.
Então, o técnico que vier precisa, antes de tudo, ter uma
conversa muito séria com o elenco.
Precisa despertar em cada jogador – que não são os piores
que existem – o que sabem fazer de melhor.
Precisa montar uma equipe base, que dê uma unicidade, que
dê uma “cara” ao time e, principalmente, que “dê o sangue” para atingir os
resultados necessários.
Precisa ser um treinador de pulso firme; que os faça
treinar, incansavelmente, até o “catadão de jogadores” vire um time de verdade.
Precisa, também, montar a equipe mantendo em mente as
características e habilidades pessoais de cada indivíduo.
É muito importante, nesse momento de crise tão exacerbada,
também, “atacar o psicológico” dos jogadores.
Faz-se necessário lembra-los no que eles são bons e
capitalizar o que cada um tem de melhor.
Por outro lado, se faz muito mais necessário mostrar onde
cada um anda falhando e trabalhar para que isso seja cada vez mais minimizado
e, se possível, sumir por completo.
Resumindo: precisa ser uma figura de autoridade, que
saiba impor seu modo de trabalhar e, que, também, saiba despertar o melhor nos
seus comandados.
Não é um trabalho fácil. Vai dar trabalho. Vai levar
tempo. Contudo, acredito que seja possível.
Na ficção funcionou. Sim, me inspirei no filme “Ao Mestre
com Carinho”, com Sidney Poitier.
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