segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Nottingham Forest 4 x 2 Arsenal – O preço do menosprezo.

É, amigos, eu avisei.

Eu disse que os donos da casa entrariam em campo dispostos a eliminar o atual e maior campeão do torneio.

Parece que Wenger não sabia disso.

Em que pese os desfalques, o desgaste físico dos melhores jogadores em virtude da maratona de fim de ano, a escalação Gunner foi ridícula.

Já era esperado que fosse utilizado um time misto/alternativo, mas levaram isso a sério demais.

Ospina foi bombardeado. E fez grandes defesas.

Até que Lichaj conseguiu vencê-lo, aos 20 minutos. Era a ameaça de eliminação começando a nos assombrar.




Três minutos depois, pudemos ter esperanças novamente. Em cobrança de falta, Holding cabeceia na trave, Mertesacker pega o rebote e completa para o gol.






O assombro voltou, aos 44 minutos, novamente com Lichaj, marcando um golaço que colocava os donos da casa à frente no placar, outra vez.

O resultado já era ruim o suficiente, mas ficou ainda pior.

Aos 64 minutos, Brereton marca o terceiro, cobrando pênalti cometido por Holding em Cash.

O tempo vai passando e vai dando aquele desespero.

Então, acontece o que parecia um milagre.



Aos 79 minutos, Welbeck recebe um “presente” do goleiro adversário que deixa a bola escapar, diminuindo a diferença e nos colocando de volta no jogo.



Bastava marcar mais um gol e provocaríamos o replay, que nos daria a chance de decidir a vaga em casa.

E aí, a arbitragem resolver dar AQUELA ajuda para a nossa eliminação.
Debuchy entra de carrinho, atingindo a bola e o árbitro cria um pênalti.

Como se não bastasse, ainda apresenta o cartão amarelo para nosso camisa 2.

E, como ainda não era suficiente, apresenta cartão amarelo para Ospina, também, por reclamação.

Contudo, parece que nada é suficiente para a arbitragem no momento de nos prejudicar.

Depois de criar um pênalti, Dowell, na cobrança, escorrega e dá dois toques na bola, que entra no gol, aos 85 minutos.

Muita reclamação de nosso capitão e demais jogadores.

O árbitro “consulta” o auxiliar, mas este, ao que parece, afirma não ter visto dois toques.

E o gol é validado.

Antes do fim do jogo, os anfitriões ainda tiveram um jogador expulso.

Mas a eliminação estava sacramentada.

Com essa derrota, mais dois “tabus” foram quebrados:

1) foi a primeira vez, na era Wenger, que o Arsenal foi eliminado na terceira fase da FA Cup;
2) o Arsenal não tomava 04 gols de uma equipe de divisão inferior, na FA Cup, desde 1908.

Será que, agora, vão aprender que não importa o “tamanho” do adversário no momento da escalação?

Dizem, por aí, que não existe mais bobo no futebol.

Não concordo.

Wenger é a prova disso.

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