É, amigos, eu avisei.
Eu disse que os donos da casa entrariam em campo
dispostos a eliminar o atual e maior campeão do torneio.
Parece que Wenger não sabia disso.
Em que pese os desfalques, o desgaste físico dos melhores
jogadores em virtude da maratona de fim de ano, a escalação Gunner foi ridícula.
Já era esperado que fosse utilizado um time
misto/alternativo, mas levaram isso a sério demais.
Ospina foi bombardeado. E fez grandes defesas.
Até que Lichaj conseguiu vencê-lo, aos 20 minutos. Era a ameaça
de eliminação começando a nos assombrar.
Três minutos depois, pudemos ter esperanças novamente. Em
cobrança de falta, Holding cabeceia na trave, Mertesacker pega o rebote e
completa para o gol.
O assombro voltou, aos 44 minutos, novamente com Lichaj,
marcando um golaço que colocava os donos da casa à frente no placar, outra vez.
O resultado já era ruim o suficiente, mas ficou ainda
pior.
Aos 64 minutos, Brereton marca o terceiro, cobrando pênalti
cometido por Holding em Cash.
O tempo vai passando e vai dando aquele desespero.
Então, acontece o que parecia um milagre.
Aos 79 minutos, Welbeck recebe um “presente” do goleiro
adversário que deixa a bola escapar, diminuindo a diferença e nos colocando de
volta no jogo.
Bastava marcar mais um gol e provocaríamos o replay, que nos daria a chance de
decidir a vaga em casa.
E aí, a arbitragem resolver dar AQUELA ajuda para a nossa
eliminação.
Debuchy entra de carrinho, atingindo a bola e o árbitro cria
um pênalti.
Como se não bastasse, ainda apresenta o cartão amarelo
para nosso camisa 2.
E, como ainda não era suficiente, apresenta cartão
amarelo para Ospina, também, por reclamação.
Contudo, parece que nada é suficiente para a arbitragem
no momento de nos prejudicar.
Depois de criar um pênalti, Dowell, na cobrança,
escorrega e dá dois toques na bola, que entra no gol, aos 85 minutos.
Muita reclamação de nosso capitão e demais jogadores.
O árbitro “consulta” o auxiliar, mas este, ao que parece,
afirma não ter visto dois toques.
E o gol é validado.
Antes do fim do jogo, os anfitriões ainda tiveram um
jogador expulso.
Mas a eliminação estava sacramentada.
Com essa derrota, mais dois “tabus” foram quebrados:
1) foi a primeira vez, na era Wenger, que o Arsenal foi
eliminado na terceira fase da FA Cup;
2) o Arsenal não tomava 04 gols de uma equipe de divisão
inferior, na FA Cup, desde 1908.
Será que, agora, vão aprender que não importa o “tamanho”
do adversário no momento da escalação?
Dizem, por aí, que não existe mais bobo no futebol.
Não concordo.
Wenger
é a prova disso.