sexta-feira, 9 de junho de 2017

Arsenal 2 x 1 Chelsea – 13, o número da sorte!



E aí, pessoal.

Demorou, mas saiu o texto sobre o último jogo da FA Cup.

Como vocês devem lembrar, nossos “meninos” fizeram uma partida digna de campeões.

Partiram para cima, assim que o árbitro apitou o início do jogo.

E, logo nos primeiros 05 minutos, conseguiram abrir o placar.



Tudo bem que rolou muita polêmica, muita discussão, mas Alexis deixou o dele logo de cara.

O lance do gol foi bem “conturbado”.

A princípio, o assistente (vulgo bandeirinha) invalidou o gol, marcando o impedimento de Ramsey que não chega a tocar na bola.

Confesso que até cheguei a achar que seria a marcação correta.

No entanto, Sálvio Spínola (ex-árbitro e comentarista de arbitragem da ESPN) explicou que, pela nova orientação, não deveria ser anotado o impedimento de Ramsey.

Ainda assim, Mauro Cezar Pereira, continuava inconformado, pois Alexis teria dominado a bola com a mão.

Confesso (de novo) que tive que rever o lance várias vezes até conseguir perceber tal toque.

O fato é: se eu só vi depois de assistir o replay várias vezes, muito provavelmente, o árbitro também não viu. Nem o assistente.

E, sendo assim, o árbitro, após conversar com o assistente validou o gol.

A partir daí, começou uma sequência absurda de gols perdidos.

Além de ótimas defesas e gols salvos em cima da linha.

Na segunda etapa, o Chelsea melhora e passa a levar mais perigo ao gol de Ospina, que faz ótimas defesas.

E, de repente, Moses cai na área, querendo a marcação de pênalti.

Eis que, para surpresa geral, o árbitro não entra na dele. Apresenta o amarelo por simulação (que já era o segundo) e o jogador dos Blues é expulso.

Aposto que todos vocês pensaram, assim como eu: vantagem numérica em campo, vantagem no placar, agora fica mais fácil e menos sofrido.

Haha. É o Arsenal, né?

Mesmo com um jogador a menos, eles conseguem o empate, com Diego Costa.



Enquanto eles comemoravam o gol, Giroud entrou no lugar de Welbeck e, apenas dois minutos depois, o balde de água fria.

O Muso se projeta, ganha de Azpilicueta e cruza na cabeça de Ramsey para virar o jogo.

Ainda há outras tentativas de aumentar o placar, mas não houve alteração até o apito final.

E o Arsenal é campeão pela 13ª vez.

É o recordista de títulos dessa competição.

Preciso fazer um destaque aqui: a nossa defesa.

Chegamos para essa final sem Koscielny, Mustafi e Gabriel: os três zagueiros de ofício.

E Wenger havia mudado o esquema de jogo, que deu certo, utilizando três zagueiros.

A solução encontrada foi ir a campo com Holding (jovem talentoso, mas ainda “inexperiente”), Monreal (lateral, mas que “quebra um galho” na zaga) e, quem, quem?

Per Mertesacker. Sim, ele mesmo, o BFG.

Muita gente já até devia ter se esquecido dele, já que não jogou a temporada inteira.

Confesso (mais uma) que fiquei com receio quando vi a escalação.

Não por não gostar do alemão. Não por achar que ele seja ruim na sua função.

Mas, ele ficou 13 meses sem jogar e estava, obviamente, sem ritmo de jogo.

E, como todos sabem, ele é lento. Porém, o que ele não tem de velocidade, compensa com ótimo posicionamento.

Meu receio foi infundado. Per entrou e dominou a zaga como só ele sabe fazer.

Foi, em uma única palavra: Perfeito!

E teve a honra (que dividiu com Koscielny) de levantar, mais uma vez, a taça da FA Cup.

Não sei vocês, mas eu fiquei feliz com esse título.

Foi uma ótima maneira de encerrar uma temporada que tinha tudo para ser a pior dos últimos anos.

Agora, vamos relaxar, acompanhar as movimentações do mercado e nos preparar para torcer por uma próxima temporada melhor.


Até qualquer hora.

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