E aí, pessoal.
Demorou, mas saiu o texto sobre o último jogo da FA Cup.
Como vocês devem lembrar, nossos “meninos” fizeram uma
partida digna de campeões.
Partiram para cima, assim que o árbitro apitou o início
do jogo.
E, logo nos primeiros 05 minutos, conseguiram abrir o
placar.
Tudo bem que rolou muita polêmica, muita discussão, mas
Alexis deixou o dele logo de cara.
O lance do gol foi bem “conturbado”.
A princípio, o assistente (vulgo bandeirinha) invalidou o
gol, marcando o impedimento de Ramsey que não chega a tocar na bola.
Confesso que até cheguei a achar que seria a marcação
correta.
No entanto, Sálvio Spínola (ex-árbitro e comentarista de
arbitragem da ESPN) explicou que, pela nova orientação, não deveria ser anotado
o impedimento de Ramsey.
Ainda assim, Mauro Cezar Pereira, continuava
inconformado, pois Alexis teria dominado a bola com a mão.
Confesso (de novo) que tive que rever o lance várias
vezes até conseguir perceber tal toque.
O fato é: se eu só vi depois de assistir o replay várias
vezes, muito provavelmente, o árbitro também não viu. Nem o assistente.
E, sendo assim, o árbitro, após conversar com o
assistente validou o gol.
A partir daí, começou uma sequência absurda de gols
perdidos.
Além de ótimas defesas e gols salvos em cima da linha.
Na segunda etapa, o Chelsea melhora e passa a levar mais
perigo ao gol de Ospina, que faz ótimas defesas.
E, de repente, Moses cai na área, querendo a marcação de
pênalti.
Eis que, para surpresa geral, o árbitro não entra na
dele. Apresenta o amarelo por simulação (que já era o segundo) e o jogador dos Blues é expulso.
Aposto que todos vocês pensaram, assim como eu: vantagem
numérica em campo, vantagem no placar, agora fica mais fácil e menos sofrido.
Haha. É o Arsenal, né?
Mesmo com um jogador a menos, eles conseguem o empate,
com Diego Costa.
Enquanto eles comemoravam o gol, Giroud entrou no lugar
de Welbeck e, apenas dois minutos depois, o balde de água fria.
O Muso se projeta, ganha de Azpilicueta e cruza na cabeça
de Ramsey para virar o jogo.
Ainda há outras tentativas de aumentar o placar, mas não
houve alteração até o apito final.
E o Arsenal é campeão pela 13ª vez.
É o recordista de títulos dessa competição.
Preciso fazer um destaque aqui: a nossa defesa.
Chegamos para essa final sem Koscielny, Mustafi e
Gabriel: os três zagueiros de ofício.
E Wenger havia mudado o esquema de jogo, que deu certo, utilizando
três zagueiros.
A solução encontrada foi ir a campo com Holding (jovem
talentoso, mas ainda “inexperiente”), Monreal (lateral, mas que “quebra um
galho” na zaga) e, quem, quem?
Per Mertesacker. Sim, ele mesmo, o BFG.
Muita gente já até devia ter se esquecido dele, já que
não jogou a temporada inteira.
Confesso (mais uma) que fiquei com receio quando vi a
escalação.
Não por não gostar do alemão. Não por achar que ele seja
ruim na sua função.
Mas, ele ficou 13 meses sem jogar e estava, obviamente,
sem ritmo de jogo.
E, como todos sabem, ele é lento. Porém, o que ele não
tem de velocidade, compensa com ótimo posicionamento.
Meu receio foi infundado. Per entrou e dominou a zaga
como só ele sabe fazer.
Foi, em uma única palavra: Perfeito!
E teve a honra (que dividiu com Koscielny) de levantar,
mais uma vez, a taça da FA Cup.
Não sei vocês, mas eu fiquei feliz com esse título.
Foi uma ótima maneira de encerrar uma temporada que tinha
tudo para ser a pior dos últimos anos.
Agora, vamos relaxar, acompanhar as movimentações do
mercado e nos preparar para torcer por uma próxima temporada melhor.
Até qualquer hora.