sexta-feira, 31 de março de 2017

Arsenal x Manchester City



Chegamos à 30ª rodada da Premier League.

E não chegamos em boa forma.

Estamos empacados na 5ª posição, com 50 pontos.

Nossos adversários ocupam a 3ª posição com 57 pontos.

Isso significa que, mesmo com a vitória, não os ultrapassamos na tabela de classificação.

Entretanto, a vitória é mais que essencial.

É primordial e extremamente necessária para a classificação para a UEFA Champions League da próxima temporada.

Até poderemos avançar uma posição, se o Manchester United tropeçar na rodada (estão em 4º, com 52 pontos).

Ou seja, temos que torcer pela nossa vitória e por uma derrota dos Red Devils.

Analisando o retrospecto das 05 últimas partidas, não está nada fácil ser otimista.

É muito duro chegar tão próximo ao final da competição e perceber que as chances diminuem a cada confronto.

E não, não estou falando de chance de título – essa já era há algum tempo.

Estou falando da chance de não fazer tão feio e de, pelo menos, manter o padrão que acabar no Top 4.

O que, ainda nos dá uma pitada de esperança, é o fato de termos dois jogos a menos e isso pode representar uma vantagem e fazer certa diferença na classificação final.

Sei que tem muitos torcedores que acreditam que seria melhor não classificar para a maior competição europeia de clubes.

Sei que tem muitos torcedores que acreditam que seria melhor disputar a Europa League.

Sei que tem muitos torcedores que acreditam que ganhar a Europa League seria mais fácil e que isso fortaleceria o time para voltar à Champions League.

Eu, particularmente, não concordo.
Não acho que ficar fora da Champions League tenha algum aspecto positivo.

Não acho que ficar fora da Champions League determine, com certeza absoluta, a saída de Wenger.

Ficar fora da Champions League, talvez, acelere a possível (pelo menos é o que se noticia diariamente) saída de Alexis e Özil – os dois maiores craques da equipe.

Será mesmo que o Arsenal teria condições de ganhar a Europa League sem eles?

Ou qualquer outro título?

Acho bem difícil.

Curioso é que, os mesmos torcedores que acreditam nisso, são os que vivem pedindo contratação de jogadores world class.

A minha opinião: se, disputando a Champions League há tantas temporadas consecutivas não facilita a vinda de jogadores “melhores”, ficar de fora complicaria ainda mais esse tipo de contratação.

Há que se considerar, também, o aspecto financeiro.

Sem a classificação, o Arsenal perde uma verba considerável, que poderia ser utilizada em contratações melhores.

Parte dos jogadores desejados por esse nicho da torcida estão atuando em clubes que disputam o maior título de clubes da Europa.

Seus passes costumam ser caríssimos e seus salários nada modestos.

Será que, sem essa verba, o Arsenal poderia manter essas obrigações?

E, que razão eles teriam para sair de um time desses e ir para um que disputaria a Europa League?

Bom, andei divagando.

Voltemos ao jogo.

Prepare-se para mais 90 e alguns minutos (contando os acréscimos) de muito sofrimento.

Cuidado para não se engasgar, caso almoce assistindo o jogo.

Se almoçar antes, cuidado com a indigestão.

Se almoçar depois, não desconte a frustração na comida.

O jogo será domingo, ao meio-dia, transmitido pela ESPN+, com narração de Paulo Andrade e comentários de Mauro Cezar Pereira.

Se você não tem acesso ao canal, pode assistir pelo watch ESPN, ou pelos links abaixo:


Vamos torcer para que, pelo menos, o sofrimento valha a pena ao final da partida.


#COYG

quinta-feira, 30 de março de 2017

West Bromwich Albion 3 x 1 Arsenal

A coisa está ficando cada vez mais complicada.

O placar negativo demonstra que os comandados de Wenger estão perdidos em campo.

Ou não seguem mais os seus comandos.


Alexis marcou o gol da equipe londrina, aos 15 minutos, após cruzamento de Xhaka.

Os gols da equipe anfitriã foram marcados por Dawson, aos 12 e aos 75 e Robson Kanu, aos 56 minutos.

Mais uma partida em que o Arsenal tinha a posse de bola, mas, aparentemente, não sabia o que fazer com ela.

Para se ter uma ideia, em 30 minutos de jogo, o Arsenal tinha 75% de posse de bola, com apenas uma finalização.

Seu adversário, sem a posse de bola, já tinha três finalizações neste mesmo período.

Não à toa, o placar negativo.

Ou seja, está claro que ter a posse de bola, trocar passes, não garante a vitória.

Já passou da hora de mudar o comportamento dentro de campo.

E, espero que mude, também, o comando na área técnica.

Embora, pessoalmente, acredite que a única mudança que dará o resultado que a torcida espera, será a de proprietário do clube.

Sei que nem todos concordam com isso, mas no meu modo de enxergar as coisas, não adianta trocar todo o elenco, toda a comissão técnica, se a política econômico-financeira do clube continuar a mesma.

Não é novidade para ninguém que o Sr. Stan Kroenke não é ávido por títulos, apenas por lucro.

E, apesar dos maus resultados em campo, o clube dá lucro.
É horrível imaginar que, para que a torcida consiga o que deseja, a única saída é abandonar o clube de coração.


Seria muito triste.

quinta-feira, 16 de março de 2017

West Bromwich x Arsenal



Vem aí a rodada 29 da Premier League.

O jogo, que abre a rodada, acontecerá no Estádio The Hawthorns, sábado (18/03), às 9: 30 horas, com transmissão da ESPN Brasil.

Como vocês sabem, estamos no quinto lugar da tabela, com 50 pontos.

Nossa situação não é nada tranquila.

Para vocês terem uma ideia, mesmo com a vitória, não conseguiremos ganhar posições na tabela.

Como se não bastasse, caso a vitória não venha, podemos perder posição, já que o Manchester United (6º), tem, apenas, um ponto a menos.

Ou seja, a situação é bem crítica.

Calma. Nem só de más notícias se vive.

Vamos ver o lado bom (sim, ele existe).

Apesar da diferença de pontos entre os Gunners e as equipes acima na tabela, temos 02 jogos a menos.

Em algum momento, isso pode se transformar numa enorme vantagem – caso alguns adversários “tropecem”.

E, pelo que eu li, parece que, para essa partida, apenas Santi Cazorla não estará disponível.

Ter o elenco completo para poder escalar e montar um bom time tem tudo para ser uma ótima notícia.

Além de, no caso do Arsenal, isso ser uma raridade.

Vejamos a arte que Wenger irá fazer.

O nosso adversário ocupa, atualmente, a 8ª posição e tem 40 pontos obtidos em 28 partidas disputadas.

Torcedor, se você não abandona o time, em nenhuma situação, não abuse na balada e acorde cedo no sábado.
Afinal, que mais nós podemos fazer, além de torcer e sofrer?

Façamos a nossa parte!

Esperemos que eles façam a deles!


#COYG

quarta-feira, 15 de março de 2017

Arsenal 5 x 0 Lincoln City – Rumo ao Wembley

Finalmente o Arsenal consegue uma vitória.

Diriam, até, que foi uma vitória maiúscula.

Pena que o adversário era “minúsculo”.

Antes que comecem as críticas, deixem-me esclarecer.

Não estou, de modo algum, menosprezando o Lincoln City.

Mas, se atentarmos para as diferenças entre as duas equipes, vemos que o time que eliminamos é pequeno.

Pequeno por disputar a 5ª divisão.

Pequeno por não ter o mesmo orçamento.

Pequeno por não ter a mesma visibilidade.

No entanto, apesar de ser pequeno, é muito grande em campo.

Afinal, antes de ir jogar no Emirates, já tinha eliminado uma equipe da primeira divisão.

É uma equipe grande em campo, pois não se esconde, não foge.

Muito pelo contrário, vai para cima, tenta ameaçar e chegar ao gol.

Na primeira etapa de jogo, o Lincoln dificultou bastante a vida dos donos da casa.






Tanto que o placar só foi aberto aos 45 minutos, por Walcott.












Ir para o intervalo com a vantagem – ainda que pequena – foi muito bom para acalmar um pouco o nosso coração tão sofrido.

Nos 45 minutos finais, a equipe de Londres passa a comandar o jogo, mas perde um “caminhão” de gols.








Felizmente, não demoram muito a acertar o alvo e, aos 53 minutos, Giroud amplia.









Em dia que tudo (ou quase) funciona bem, 05 minutos depois, o placar é ampliado novamente.

Dessa vez, com gol contra de Waterfall. Esse gol deu uma derrubada na equipe visitante, mas eles não se entregaram.





Aos 73 minutos, Alexis marca um golaço.
















Dois minutos depois, é a vez de Ramsey, entrar com bola e tudo no gol.










Aí você pensa: depois de tomar 05 gols, o Lincoln se fecha e estaciona o ônibus.

Engano seu.

Continuaram tentando o “gol de honra”. Não conseguiram.

Assim, derrotando uma valente equipe da quinta divisão, o Arsenal se classificou para a semifinal da FA Cup.

O sorteio da próxima fase, ocorrido dias depois, nos coloca frente a frente com Manchester City e a partida deve ocorrer dia 22 ou 23 de abril – ainda a definir quem joga quando, já que os dois jogos serão no Estádio Wembley.

Nos falamos em abril.

sexta-feira, 10 de março de 2017

Arsenal x Lincoln City



























Depois dos últimos eventos (que gostaríamos de esquecer) no Emirates, amanhã é dia de abrir as portas novamente e voltar aos gramados.

O Arsenal recebe o Lincoln City, time que disputa a quinta divisão do campeonato inglês.

Pela clara e notória diferença entre as equipes (de divisões disputadas), pode-se imaginar que seja um jogo fácil.

Não caiam nessa armadilha.

Como eu já disse, em outra ocasião, se eles chegaram até aqui é sinal de que não são tão ruins.

E, como todos nós sabemos as duas equipes chegam para essa partida em estados de ânimo bem distintos.

Uma vem empolgada por chegar tão longe na competição de futebol mais antiga do mundo, depois, inclusive, de eliminar uma equipe da primeira divisão.

A outra... Não preciso ficar remexendo nisso.

Como já é normal e corriqueiro, teremos desfalques para o jogo.

Aquela gripe de Özil na semana do Carnaval, pelo visto, não era gripe e andou se espalhando pelo vestiário: Iwobi foi atingido antes do último jogo e Welbeck, durante o aquecimento.

Mas, lá vamos nós, cumprir nosso papel: torcer.

O jogo é amanhã, às 14:30 horas, com transmissão pela ESPN Brasil.

Outra competição. Outro adversário. Espero que o resultado também seja outro.

Vamos buscar essa classificação!


#COYG

quinta-feira, 9 de março de 2017

Arsenal 1 x 5 Bayern – O Massacre II

A nossa temporada europeia acabou.

Tudo bem que, por mais otimistas que fossem os torcedores do Arsenal, no fundo, no fundo, ninguém acreditava piamente na classificação.

A principal função do torcedor é, justamente, torcer.

Isso serve para o torcedor de qualquer clube.

Para o torcedor do Arsenal, tem um elemento a mais: o sofrimento.

Para o torcedor do Arsenal, não basta torcer, tem que sofrer.

Sofrer nas vitórias – que, raramente, são tranquilas e, óbvio, sofrer muito mais nas derrotas.

Apesar de tudo isso, como eu disse lá em cima, como ninguém acreditava piamente na possibilidade de classificação, achei que o sofrimento seria menor.

Não foi.

E não foi por algumas razões:

1) depois dos primeiros 10 minutos de controle total do Bayern, o Arsenal conseguiu começar a jogar;

2) depois dos primeiros 10 minutos, o Arsenal conseguiu ter a posse da bola;

3) depois dos primeiros 10 minutos, o Arsenal conseguiu armar jogadas;

4) depois dos primeiros 10 minutos, o Arsenal conseguiu ir para o ataque;

5) depois dos primeiros 10 minutos, o Arsenal conseguiu levar perigo à meta de Neuer;

6) dez minutos depois dos primeiros 10 minutos, Walcott abriu o placar, batendo cruzado, no alto, direto para o gol, surpreendendo a muralha alemã, que, certamente achou que ele iria cruzar para a área.

Créditos na Imagem

Esse gol acendeu o time e a torcida.

Claro que ainda era bem complicado conseguir a classificação, ainda faltavam 03 gols, mas começamos precisando de 04, então, faltava menos um.

Óbvio que o Bayern não ficou só assistindo. Eles também jogaram, atacaram, levaram perigo à meta de Ospina, mas já não “mandavam” no jogo.

Havia um jogo. Duas equipes se enfrentando.

Tivemos o primeiro equívoco da arbitragem que deixou de marcar um pênalti de Xabi Alonso em Walcott, mas, vida que segue.

Veio o intervalo, com o Arsenal em vantagem no placar.

Na segunda etapa começou o pesadelo.

Aos 52 minutos, a arbitragem marca um pênalti, inexistente, de Koscielny em Lewandowski.

Vocês conhecem o ditado: “desgraça pouca é bobagem”?

Pois é.

Não bastava a marcação do pênalti, a arbitragem resolve expulsar o Koscielny.

Terminado o momento indignação/reclamação dos Gunners, o próprio Lewandowski cobrou o pênalti e empatou a partida.

Com esse gol “arranjado”, a missão da equipe londrina voltou a complicar mais um pouco, já que teria que, novamente, marcar 04 gols para conseguir a classificação.

Vocês podem até não acreditar no que vou contar agora.

Eu costumo assistir os jogos e ir anotando os eventos mais importantes para poder escrever os textos depois (não posso confiar na memória) e, no exato instante em que o Bayern empatou o jogo, eu anotei: “A arbitragem acabou com um jogo que estava muito bom. O Arsenal vinha comandando e podia chegar ao segundo gol a qualquer momento.”

Dito e feito.

Daí em diante, os comandados de Wenger perderam o foco, o ânimo, ficaram nitidamente abalados.

Afinal, ter um pênalti a favor não marcado, um pênalti inexistente marcado, um jogador (nosso melhor zagueiro e capitão) expulso injustamente abalou profundamente o psicológico do time.

Como disse o comentarista do jogo, o Arsenal foi triplamente punido: o pênalti, a expulsão e o gol.

Concordo que nossos jogadores deveriam ser mais “cascudos” e não se deixar abalar tão facilmente, no entanto, todos nós sabemos que aspecto psicológico não é o forte deles.

Diante desse cenário, tudo que o Bayern precisou fazer foi jogar.

E eles jogaram.

E fizeram mais 04 gols: Robben, aos 68; Douglas Costa, aos 78 e Vidal, aos 80 e 85 minutos.

O que doeu nesse jogo, o que fez o torcedor sofrer não foi a eliminação – isso era previsível.

O que doeu foi essa “ajuda” desnecessária que o Bayern recebeu.

Eles são superiores, individualmente e como equipe e não precisam de “empurrãozinho do juiz”.

O fato é que eles continuam disputando a Champions League e nós não.

Pela sétima vez consecutiva, o Arsenal é eliminado nas oitavas de final.

Que, pelo menos, essa eliminação sirva para que se inicie uma reformulação na equipe, a começar pelo técnico.

Não há mais clima para Arsène Wenger continuar.

A torcida não o tolera mais.

Parece que alguns jogadores também não.

Aparentemente, só quem tolera o francês é a diretoria.

Afinal, Stan Kroenke, o maior acionista não está interessado em títulos, enquanto o clube der lucro.

Confesso que tenho algumas preocupações a respeito.

Um dos meus medos é que, com a saída do Boss (como Wenger é chamado), venhamos a descobrir que o problema, na verdade não era ele.

Outro medo é que, com a saída do Boss o Arsenal amargue anos de resultados piores que um 4º lugar e classificação para a Champions League.

Por mais que isso seja pouco para um time de tamanha grandeza, não é uma tarefa tão simples conseguir esse feito por vários anos a fio.

Agora só nos resta aguardar o fim da temporada e ver o que acontece: se Wenger fica ou sai e quantos/quais jogadores partirão em busca de títulos em outros gramados.

Especula-se que, um dos primeiros a partir é Alexis.

Embora eu não goste de comentar especulações (acho tempo perdido), isso ficou meio que visível na sua atitude.

O “chileno maravilha” foi pego rindo logo após o 5º gol dos bávaros, numa demonstração, a meu ver, de total desrespeito à camisa que estava vestindo, aos companheiros, à torcida.

Não sei como vocês sentiram isso, mas para mim, doeu muito. Muito mais que a derrota e a eliminação.

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