domingo, 17 de agosto de 2025

Manchester United 0 x 1 Arsenal.

Vamos analisar alguns pontos.

Vi alguns torcedores dizendo que Ødegaard jogou mal e que deveria sair do clube.

Permitam-me discordar.

Não que eu ache que ele tenha feito uma partida exemplar.

Aliás, ninguém fez.

Mas, entre altos e baixos, nosso capitão, em dado momento, estava lá na frente, pressionando a saída de bola e chamando os companheiros para avançar.

Raya fez defesas maravilhosas e nos garantiu os três pontos.

Gyökeres saiu de campo sem marcar, talvez, em função de adaptação dele ao time e do time às características dele.

Nicolas Jover andou criando novos posicionamentos em cobranças de escanteio, o que nos rendeu o único gol do jogo, anotado no cabeceio de Calafiori.




A cobrança foi tão bem-feita, que Rogério Vaughan chegou a dizer que havia sido gol olímpico de Declan Rice.





Sim, o time não jogou bem como gostaríamos e como esperamos ver nessa temporada, com a chegada de tantos reforços.

Todavia, não vejo razão para desanimar e sair pedindo as cabeças de jogadores.

Temos que levar em consideração que foi só o primeiro jogo, contra um grande adversário, fora de casa.

E o time está sendo montado, mudando o estilo de jogo e algumas peças demoram um pouco mais que outras para se adaptar.

Dito isso, com todas essas situações, mais a arbitragem deixando de marcar faltas a nosso favor, distribuindo cartões amarelos para os nossos jogadores, marcando várias faltas contra nós e economizando cartões para eles, saímos de Old Trafford com uma vitória e três pontos na mala.

Agora, amigos, pensem.

Se, jogando mal, fomos lá e ganhamos, imagina quando o time, realmente, se encaixar.

Com vocês, Steven Gerrard:

"Tenho que dar crédito ao Arsenal. Eles venceram em Old Trafford sem nem mesmo estarem em sua melhor forma." "É isso que uma grande equipe faz".

Estamos no caminho certo.

Vislumbro uma temporada emocionante!

#COYG.

sábado, 16 de agosto de 2025

A temporada começou





E nosso primeiro desafio é o Manchester United, no Old Trafford.

Mesmo que em má fase, fazendo temporadas ruins, ainda é um grande adversário.

Principalmente na casa deles.

Do nosso lado, temos um desfalque (Gabriel Jesus) e uma dúvida (Leandro Trossard).

O time não deve sentir muito as ausências dos dois, uma vez que, foi ao mercado e se reforçou.

Além de já estar habituado a jogar sem Gabriel Jesus que está fora dos gramados desde o início do ano.

Do lado deles, os desfalques são Lisandro Martinez e Mazraoui, além de Heaven e Zirkzee serem dúvidas para o confronto.

A bola rola às 12h30 (horário de Brasília) neste domingo, 17/08, com Simon Hooper no apito e Paul Tierney no VAR e será transmitido pelo canal ESPN.

Curiosidade: temporada passada também estreamos no dia 17 e Paul Tierney também estava no VAR.

Espero que além dessas coincidências, também consigamos uma vitória.

Somar três pontos seria um ótimo pontapé inicial para manter as esperanças de uma temporada, quem sabe, vitoriosa.

Vamos acabar com os Red Devils para caminhar rumo ao paraíso.

#COYG

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

A temporada 2025-26 já vai começar



Vamos bater um papinho?

Vou falar um pouquinho sobre:


A temporada passada.

Vi torcedores muito revoltados, ao final da temporada, classificando-a como vergonhosa.

Discordo totalmente dessa visão.

Fiquei feliz de não termos conquistado nenhum título? Óbvio que não!

Mas, entendi que tivemos dificuldades imensas a partir do momento que as lesões em setores importantes do time começaram a se acumular.

Chegamos a ter 06 jogadores importantes – do ataque e da defesa -, lesionados ao mesmo tempo.

É muita coisa para um time que estava disputando dois campeonatos dificílimos como a Premier League e a Champions League.

E, mesmo assim, conseguimos mais um vice-campeonato (o terceiro consecutivo) no campeonato nacional e fomos até a semifinal da competição europeia.

Alguns pediram a cabeça do Arteta, dizendo que o trabalho dele não era bom.

Mais uma vez, discordo totalmente.

Na minha opinião, Arteta se mostrou um baita treinador de conseguir ir tão longe com um time tão desfalcado e improvisando um volante de atacante.

 

Janela de transferências.

Vocês sabem que não falo sobre especulações, portanto, não é esse o assunto aqui, mas, o ”desempenho” do clube no período.

Acredito que seja a primeira janela, desde que eu acompanho o Arsenal, que tem tantas contratações, em tempo recorde.

Não posso afirmar que todos os contratados trarão os resultados que desejamos, todavia, afirmo que a melhor contratação do clube não veio nessa janela de verão (lá).

Andrea Berta está se provando um excelente e eficiente negociador. Todos vocês sabem como eram sofridas as janelas antigamente: negociações arrastadas e contratações desesperadas no último dia.

Dessa vez, as coisas estão bem diferentes.

Antes mesmo da janela abrir, já havia o acerto com o volante Zubimendi. O anúncio oficial demorou devido ao acordo entre os clubes por questões tributárias.

Os reforços continuaram com as contratações de Kepa para o gol, Mosquera para a zaga, o meia Norgaard e os atacantes Madueke e Gyökeres.

A negociação mais trabalhosa foi a do sueco, vindo do Sporting, que dificultou o quanto pode a liberação do jogador que, por sua vez, se esforçou ao máximo para vir vestir a camisa Gunner.

E, pelo que andam dizendo, ainda há possibilidades de mais contratações, embora, talvez, dependam de algumas saídas.

Vamos ver se até 01 de setembro, data de encerramento da janela, ainda teremos mais algumas surpresas.


Pré-temporada.

Como preparação, o Arsenal tem feito jogos amistosos de pré-temporada.

Pelo que consegui assistir, não têm sido jogos muito empolgantes e, os resultados, também não têm sido os melhores.

Claro que não dá para pautar a temporada por essas partidas, já que, dá para notar que os jogadores não estão dando o seu máximo (provavelmente para evitar lesões).

Ainda temos que considerar que há a questão do entrosamento. O time está sendo montado e os que chegam precisam se adaptar aos companheiros e aos comandos de Arteta e sua comissão técnica.

Pré-temporada serve para a adaptação de quem chega e para o técnico testar escalações diferentes possibilitando escolher o “time ideal” para disputar as competições que virão.

Tendo um elenco maior e com qualidade, Arteta pode até pensar em montar times diferentes para competições diferentes.

De qualquer forma, tendo um time só, ou mais de um, o importante é que o Arsenal está buscando se reforçar para disputar títulos e, quem sabe, até levantar alguma taça.

Vamos renovar nossas esperanças.

Temporada 2025/26 vem aí!

#COYG! 

quarta-feira, 16 de abril de 2025

Real Madrid 1 x 2 Arsenal (1-5)

 Eliminamos o Bicho Papão


Não tem necessidade de escrever muito.

O Arsenal jogou as duas partidas de quartas de final de forma quase perfeita.

No primeiro jogo, em Londres, a atuação foi irretocável!

A de hoje, no Santiago Bernabéu, teve algumas falhas, mas, no final, conseguimos sair com mais uma vitória.


 

Saka falhou na cobrança de pênalti, possibilitando a defesa de Courtois, porém, se redimiu, aos 65 minutos, abrindo o placar.

 



Outra falha grave foi de Saliba, que parecia distraído e perde a bola para Vini Jr., que empata a partida, dois minutos depois.

Ainda bem que, no “frigir dos ovos”, as falhas não foram prejudiciais.


 

Para fechar a noite com chave de ouro, Martinelli marca um belo gol, já nos acréscimos.

 



Temos muito o que comemorar e MUITO o que agradecer a Mikel Arteta que, mesmo com lesões importantes no elenco, conseguiu o feito de nos levar à semifinal da Champions League, depois de 16 anos.

Somos o único time que enfrentou o Real Madrid em, pelo menos, duas eliminatórias europeias e não fomos eliminados.

Isso, meus amigos, é MUITA COISA!

Até aqui, fizemos uma campanha excelente na competição.

Disputaremos a semifinal contra o PSG, daqui a duas semanas.

Thomas Partey, que levou cartão amarelo hoje, será desfalque na primeira partida da semifinal, disputada no Emirates.

Go Gunners, GO!

terça-feira, 8 de abril de 2025

Arsenal 3 x 0 Real Madrid

 Noite mágica no Emirates.




Inacreditável, meus amigos.

Que jogo!

Como diria Paulo Andrade, o Arsenal conseguiu uma vitória MAIÚSCULA em cima do maior campeão da Champions League.

Se, antes do jogo, alguém dissesse que esse seria o placar final, eu não acreditaria.

Aliás, alguém disse: nosso mascote Gunnersaurus, em entrevista para o Fred Caldeira, deu esse palpite.

Não acreditei.

E ele estava certo.

Mostramos hoje que o coletivo supera o individual.

Não que o Real Madrid não tenha um bom jogo coletivo. Óbvio que tem. Porém, muitas vezes, se escora nos talentos individuais de Vinícius Jr., Rodrygo, Jude Bellingham e Mbappé.

Claro que também temos nossas estrelas, mas, não dependemos, essencialmente de um ou dois jogadores.

A nossa força é o jogo coletivo, que faz nossas estrelas brilharem. E, a cada partida, uma estrela desponta.




Hoje foi a noite de Declan Rice que marcou, pela primeira vez na carreira, dois gols de falta: aos 58 e aos 70 minutos.

Gols indefensáveis, tá? Cobranças de falta primorosas.




O terceiro gol foi marcado pelo nosso 9 improvisado, Mikel Merino. Mais um gol para a conta dele. E há quem diga que “ele não se adaptou nessa função”.

É preciso destacar que o placar final não reflete o que foi o jogo. Courtois, Alaba, Bellingham fizeram grandes defesas, impedindo que a vitória fosse com maior diferença de gols.

Poderíamos, facilmente, ter feito, pelo menos, mais uns dois ou três gols, se tivéssemos um centroavante de ofício.

O Arsenal mostrou que está praticando o esporte futebol de alto nível.

A primeira metade da decisão já foi e levamos uma boa vantagem para a segunda metade.

Vejo muita gente falando que foi um massacre. Não quero ir tão longe. Massacre é uma palavra muito forte.

No entanto, é correto dizer que o Real Madrid foi, completamente, dominado.

É correto dizer que Declan Rice estava iluminado.

É correto dizer que o trabalho de Nicolas Jover continua dando frutos.

Há que se dizer, ainda, que Declan Rice é o primeiro jogador a marcar dois gols de falta em uma partida de mata-mata de Champions. 

Não à toa, foi eleito o melhor jogador em campo.

O que não consigo colocar em palavras, é a emoção que estou sentindo, nesse momento, depois de uma tarde/noite mágica como essa.

Até o jogo da volta!