domingo, 24 de julho de 2016

Resultado do sorteio.

Realizado o sorteio na data de hoje e o ganhador – já devidamente informado por e-mail – foi Hyago Lennon Ramos Faustini.





Parabéns!

Caso os dados necessários para entrega do prêmio não sejam enviados até o dia 27/07, será realizado novo sorteio.

Agradecemos a participação de todos.

Continuem acompanhando o nosso blog. 

quarta-feira, 13 de julho de 2016

E a Euro chegou ao fim.



Como vocês sabem, não foi dessa vez que tivemos Gunners colocando a mão na taça.

O primeiro tempo do jogo foi bem “morno”.

A nota de maior emoção foi a lesão de Cristiano Ronaldo.

Desculpem-me os que pensam de forma diferente, mas, em minha opinião, a entrada de Payet no craque português foi maldosa e intencional.

Não sei se passou pela cabeça dele que, se CR7 estivesse fora, o caminho para a taça estaria mais aberto.

Se foi isso, errou. E errou feio!

Após a saída do “gajo”, a seleção portuguesa passou por momentos de desespero – como era de se esperar – e, ficou meio perdida em campo.

Mas, no intervalo, parece que tudo ficou mais calmo e os portugueses voltaram mais tranquilos.

Estava claro que o jogo iria para a prorrogação.

Embora ambas as equipes atacassem eram muito cautelosas, afinal, qualquer gol sofrido poderia significar o fim do sonho.

O tempo regulamentar acabou e Cristiano Ronaldo, que havia saído de campo ainda no primeiro tempo, reapareceu no túnel, já com um “curativo” na perna e ajudou o técnico Fernando Santos a comandar sua seleção da área técnica.

O que se viu, então, foi um verdadeiro capitão, um líder que, mesmo combalido, não fugiu da batalha e incentivou seus companheiros até o final.

E a seleção portuguesa jogou por ele e para ele.

Para dar a ele o título que ele não tinha – um campeonato por sua seleção.

E deram.

Justamente quem não figurava entre os grandes favoritos ao título, que fez uma campanha mediana, que se classificou para o “mata-mata” apenas empatando, acabou levando o troféu para casa.

Futebol é mesmo um esporte surpreendente e fascinante!

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Sorteio – regulamento.

Essa linda camisa home 2016-17, tamanho M, com nome e número do Xhaka pode ser sua.

Home 2016-17

Xhaka Home 2016-17



















Para participar basta seguir o regulamento e clicar no link abaixo.

Regulamento:

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Curta o post do sorteio

As inscrições poderão ser feitas até o dia 23/07/2016, à meia-noite.

O sorteio será realizado no dia 24/07/2016.

Somente será admitida uma inscrição por pessoa. As inscrições duplicadas serão deletadas.



Boa sorte a todos.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Rumo à final.

As semifinais da Euro 2016 se encerraram ontem.

E com ela, a participação de mais alguns Gunners.

No primeiro jogo dessa fase, tivemos a seleção galesa enfrentando a seleção portuguesa.

E, o que ficou claro, é que, apesar de eu ter lido/ouvido por aí, a seleção galesa ser chamada de “País de Bale”, isso não é completamente verdade.

Antes de prosseguir, quero deixar claro que não tenho nada contra o Bale. Muito pelo contrário. Considero-o um ótimo jogador.

Mas, o que se viu na partida da semifinal é que o coração, o motor, o cara que impulsiona a seleção às vitórias é o nosso menino Aaron Ramsey.

Como todos sabem “Rambo” – como é carinhosamente chamado pela torcida gooner não entrou em campo. Cumpria suspensão por cartões amarelos.

E assistiu sua seleção ser eliminada, numa atuação da seleção de Portugal, capitaneada por Cristiano Ronaldo, até então não apresentada na competição.

No jogo seguinte – para mim, o mais difícil e sofrido, tínhamos de um lado o mago Özil e do outro, o Muso Giroud e o Boss Koscielny.

Como escolher para quem torcer?

Analisando friamente, achava eu que a seleção alemã levaria a melhor, mas não facilmente. Acreditava que o jogo teria prorrogação e pênaltis e Neuer se consagraria (ainda mais).

Não foi bem assim que aconteceu.

A dona da casa, impulsionada por sua torcida – ao contrário do ocorrido há exatos 02 anos -, mostrou sua força, jogou melhor que em qualquer outra partida e eliminou uma das favoritas ao título, a “toda poderosa” seleção alemã.

Confesso que experimentei sentimentos como choque, surpresa e tristeza misturados.

Ver Özil chorando me partiu o coração.

Por outro lado, agora, ele poderá descansar e se refazer para nos presentear com seu grande talento e belo futebol com a nossa camisa – que é o que mais importa.

Mas, também fiquei feliz ao ver que teremos 02 representantes do nosso amado Arsenal na final da Euro.

É a nossa chance de ver uma taça circulando em mãos gunners.

Domingo é o dia da grande decisão.

A França de Boss e Muso enfrentará Portugal de CR7.

Não sei quem sairá vencedor.

Se for Portugal, o “gajo” pode conquistar o primeiro título com sua seleção, além de ser o primeiro título dessa competição.

Além de ter a chance de quebrar mais um recorde – o que pode ocorrer, sendo campeão ou não.

Se for a França, espero que seja com gol do nosso querido e contestado galã.

Quem sabe assim ele seja aceito por toda a torcida do Maior de Londres.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Semifinais

Chegamos às semifinais da Euro 2016.

Apenas 04 seleções prosseguem na disputa pelo título.

Quatro Gunners ainda podem desfilar com o troféu.

Créditos na Imagem

O primeiro a se classificar para essa fase foi o nosso galês loiríssimo Aaron Ramsey.

E pode-se dizer que sua atuação foi primorosa: deu duas assistências e foi eleito o “Homem do Jogo”, ou, melhor jogador em campo.






Créditos na Imagem
Em seguida, foi o nosso gênio alemão, aquele zoiudo que me encanta profundamente.

Foi tão bem no jogo que marcou o gol que estava levando sua seleção à classificação até o empate italiano.

A Alemanha foi a seleção que mais sofreu para se classificar.

A cobrança de pênaltis foi a mais difícil até o momento.

Os goleiros, de ambos os lados, eram os melhores do mundo: o veterano Gianluigi Buffon e o “novato” Manuel Neuer.

O único fato a empanar o brilho de nosso gunner alemão é que, novamente, ele perdeu o pênalti. Fica claro que ele não serve para isso.

De outra banda, a classificação mais fácil foi a da dona da casa.

Jogando com a surpreendente Islândia, não deu espaço para correr riscos, indo para o intervalo já com o placar de 4x0.

Mais um e seria uma reedição de Brasil x Alemanha.

Créditos na Imagem



Mesmo que a seleção islandesa tenha conseguido marcar dois gols, Koscielny mostrou o futebol que todos nós conhecemos bem.







No entanto, o grande e merecido destaque vai para o “caneludo”, “lixo” “Giruim”, como alguns torcedores (Haters) gostam de denomina-lo.

A grande verdade é que o Muso Francês do Arsenal, vem mostrando um futebol acima da média e, no jogo da classificação, foi o responsável por abrir o placar.

E ainda marcou mais um gol.

E foi eleito o “Homem do Jogo”.

E, é claro, se tivesse havido essa votação, também seria o mais bonito.

Os haters piram!

sábado, 2 de julho de 2016

A Janela de transferências e a geração do videogame.

Enquanto a temporada não começa, continuamos tratando de outros assuntos. E hoje, o nosso colaborador João HenRique Alves traz uma visão sobre o torcedor moderno.


Créditos na Imagem

Queria começar esse texto dizendo que não tenho nada contra a geração que cresceu e se acostumou a jogar jogos eletrônicos. A minha geração não foi assim.

Pelo menos para as pessoas do meu poder aquisitivo àquela época: para quem cresceu na década de 80, filho de ajudante de mecânico e faxineira como eu, eram poucas as crianças que tinham acesso a essa maravilhosa engenhoca tecnológica.

Tive a oportunidade de jogar alguns jogos com meus colegas de bairro mais abastados, em reuniões regadas e leite Quick sabor morango e bolachas Mabel.

Quando me esforço a lembrar desses jogos e máquinas antigas me vêm à mente nomes como Caça-fantasmas e Robocop, Mario Bros e Sonic, Master System, Phantom System e Atari. Depois, Super Ness e jogos de corrida como Super Mônaco GP.

Mais tarde, mais molecão, surgiu o “Arcade”: meus amigos e eu juntávamos uns cruzeiros para comprar fichas e ir ao bar, aonde dividíamos nossos parcos recursos tomando Itubaína e comprando fichas para medir nossa testosterona juvenil em alguns jogos de luta como Street Figther, Kings of Fighters e Mortal Kombat. Mas confesso perdia muita grana, nunca fui tão bom nisso.

Preferia jogar bola na rua e comprar Gibi dos X-Men. Nunca tive videogame em casa.

Já pré-adolescente meu melhor amigo comprou um Playstation. Ele me convidava pra jogar Resident Evil II e eu gostava bastante daquele jogo estratégico com zumbi. Depois disso, cresci e nunca mais me interessei por videogame como entretenimento sério na minha vida.

No meio disso tudo o futebol sempre foi uma paixão constante. Do meu pai torcedor do Colorado que me iniciou no jogo quando víamos os jogos do campeonato brasileiro ou “o desafio ao galo” na TV, a minha escolha e o meu amor pela Sociedade Esportiva Palmeiras de Edmundo e Evair e, anos mais tarde, dividindo esse amor com o Arsenal Football Club de Ian Wright e Dennis “God” Bergkamp, futebol sempre foi o meu entretenimento primário.

Mas nunca me interessei pelos jogos de videogame baseados na vida real. E eles já existiam nessa época em algumas plataformas, mas não me lembro bem como eram.

Enfim, divago, como sempre.

Hoje, uma geração toda cresceu com jogos de última geração, cujos “overall” tentam emular a vida real dos campos por detrás dos consoles e seus controles.

Você entra no mundo virtual e se transforma, ao mesmo tempo, em técnico, dono de time de futebol, jogador e torcedor, dependendo, é lógico, do que você está fazendo naquele momento: se está em uma partida você pode ser o Ibrahimovich, Rooney, Alexis, Hamsik ou Neuer.

Se estiver comprando os jogadores, incorpora Mourinho, Tite ou Guardiola e contrata ao bel prazer das moedas que se acumulam enquanto você vai ganhando o jogo virtual, e assim por diante.

Toda a informação do parágrafo anterior eu consegui com amigos que jogam porque eu jamais joguei.

Um dia passeando com minha família pelo Ribeirão Shopping e andando por uma loja da FNAC vi dois garotos jogando um desses jogos numa cabina de demonstração.

Eu parei por um breve momento e fiquei contemplando a maravilha tecnológica e a perfeição dos detalhes e fiquei imaginando se os gráficos e detalhes podem ficar melhores com o passar dos anos; mas logo outra ficha caiu (sou da época da ficha de orelhão): a facilidade de se fazer no controle aquilo que é puramente difícil na vida real e que eles provavelmente não podem fazer com uma bola de couro de verdade no pé.

Comecei a pensar no poder que aquilo dava aos garotos: eles podiam simplesmente “ser” seus grandes ídolos. E mais: fazer por eles o que eles querem que eles façam em campo, e, às vezes, não conseguem. Não há frustração que eles não possam aplacar. Não há campeonato o qual não possam ganhar. É muito poder para uma pessoa só. Eu posso ser Kun Agüero. Eu posso ser Harry Kane. Eu posso ser o Mesut fucking Özil. E quando me cansar deles, posso ser quem eu quiser.

E se eu consigo replicar meu Hat Trick em três jogos seguidos, quem é o Giroud para não o fazer? Conclusão óbvia: Giroud é um pereba (apesar de ser um belo pereba de 1,92 m).

Com certeza, eles podem tudo!!!

Agora vem o ponto nevrálgico desse post que, se você teve a paciência de chegar até aqui, desde já, agradeço: a confusão do mundo virtual com o mundo real e as cretinices que a partir desse ponto são criadas.

Obviamente, a vida não é uma simulação de videogame (apesar de alguns cientistas dizerem que pode ser) e os sucessos partilhados por milhões de usuários dos consoles não se repete como os aprouver nos campos de grama de verdade: Ibrahimovich não vem pro Arsenal num clique, não posso vender o pereba do meu Rooney pra contratar um “overall” maior, o Alexis se machuca e eu não troco minhas moedas pela pronta recuperação dele, Hamsik muda o cabelo mais vezes no ano do que antes da próxima versão do jogo e o Neuer virtual parece ser mais baixo que o da vida real e ainda assim pega até pensamento ruim embaixo da trave.

Essas frustrações parecem espelhar a frustração natural do jogo na vida real, de não poder fazer acontecer aquilo que eu realmente queria que fosse a minha vida de verdade. E isso para mim não é “torcer”, é “só querer ganhar”.

No game, quando uma campanha acaba, começa outra, e as 38 partidas que eu acompanho durante os longos 9 meses na vida cruel ocorrem em menos de uma semana na virtual. Até menos, se você tiver o tempo e disponibilidade para tanto. Perdi o campeonato? Começo de novo, até ganhar. Tá muito difícil? Diminuo o level, me aprimoro e vou em frente.

É claro que jogo é um entretenimento, como qualquer outro. Eu gosto de brincar com minha filha, namorar a minha esposa, cozinhar e assistir filmes e séries. Tem gente que acha isso um saco. Todos temos o direito de achar a vida dos outros um saco. O problema é que a nova geração confunde tudo e se aliena misturando alhos com bugalhos.

Então chegamos à janela de transferências que se avizinha: se o Arsenal não contrata no primeiro dia da abertura da janela um “World Class overall 84” o problema é o técnico. Será? Depende, e depende de um monte de coisas.

Até onde esse extremismo é levado pelo jogo virtual, que “desvirtua” nosso julgamento sobre o que ocorre no mundo de verdade?

É justo afirmar que essa geração que tem os jogadores que quiser em seus videogames cria a expectativa de tê-los em seus clubes na vida real como meio de compensar as frustrações das derrotas ou da falta de um título?

É verdadeiro afirmar que eles se baseiam muito mais na máquina para querer tal jogador em seu time que pelo que esse realmente faz em campo?

Por outro lado, será que hoje conseguimos formar esse juízo de valor sobre jogadores e suas habilidades com tantos campeonatos acontecendo com tantos jogadores no mercado, ou seja, temos tempo de ver todos eles em ação durante toda uma temporada para formar um juízo de valor verdadeiro?

Será que temos mais respaldo do conforto de nosso sofá para saber o que é melhor para um clube do que seu técnico que trabalha nisso diariamente?

Temos direito a ter opinião, mas será que ela é mais relevante do que a dos especialistas no assunto, quem vive no meio?

A resposta para as todas essas perguntas para mim é NÃO.

Minha conclusão é: quando vejo torcedores (e não só brasileiros) nas redes sociais, essa outra invenção da vida moderna, bancando os técnicos e colocando Alexis Sanches de centroavante no time ou dispensando o Giroud para contratar o Higuaín ou querendo a contratação do Kanté quando acabou de chegar o Xhaka num time que já tem o Coquelin que não vai sair, eu acredito que a alienação é sim verdadeira e o videogame é grande responsável por esse comportamento errático, porque forma uma opinião de que no mundo vale tudo, como na máquina.

Claro que eu também tenho minhas vontades: acho que o Arsenal precisava ter novo grande atacante e eu adoraria ver o Robert Lewandowski no meu time, porque o acho rápido e habilidoso, um goleador nato como Henry era. Plus, ele é jovem e parece ser um cara legal para com o grupo, mais humilde que a maioria. Fosse eu Wenger ou seu conselheiro, despejaria um Boeing de Euros e o traria.

E assim é com alguns outros nomes, assim como adoraria ver o clube se livrando de uma naba ou outra.

Agora, se ele não vem, outro vem. Se não vem ninguém, a gente xinga o técnico e paciência, a vida segue e eu sigo torcendo.

No mundo real, jogadores pensam em dinheiro, tem prioridades de onde querem morar, duração de contrato, visibilidade que o time que vai jogar lhe dá... tem jogador que não passa em exame médico e perde transferência. Não se adapta à língua e comida de outros países e flopa. Machuca-se, volta mal e já tem outro no lugar jogando melhor. Briga com técnico, etc e tal.

Técnico de futebol, às vezes, não consegue contratar por falta de grana, ou porque o elenco tá inchado e não consegue passar outro jogador.

Ou porque o mercado tá inflacionado e um atleta que deveria custar, no máximo, 12 milhões de euros de multa e 70 de salário semanal não sai por menos que 32 milhões + 100 semanal.

Essas coisas não são consideradas. Só é considerado o que não é real, ou o “Overall”, que um colega, num rompante dia desses numa rede social, solicitou que os colegas do grupo enfiassem naquele lugar!

Eu sou um “Véi Paia”. Assisto ao jogo de verdade, me levo pelas frustrações de verdade, e apoio o time com os jogadores que ele tem, apesar de xingá-los de coisas impublicáveis quando cagam em campo, porque sou fã do futebol e de meu clube, e não de jogador e técnico (mas isso é conversa para outro dia).

Isso tudo é opinião conflitante para a maioria que hoje assiste e “joga” futebol.

E sim, não sou o dono da verdade.

Só gosto de viver “na” verdade.

Abraços

João HenRique Alves.